28 de fev. de 2012

Pensando no possível vendo como surreal

Não há como passar por qualquer experiência, por mais simples que sejamos afetados de qualquer modo. Desde uma simples viagem ao transito corriqueiro, estejamos em um ônibus ou dirigindo. Quando pensamos em relações humanas então, podemos refletir ainda mais.
Quase impossível não pensar em como as pessoas não chegaram a um senso de coletividade necessário para que possamos viver sem que um terceiro nos atrapalhe de algum modo.
Não escrevo aqui nenhuma insatisfação pessoal, quero apenas propor uma breve reflexão sobre o quão precisamos evoluir para chegarmos ao primeiro passo.
 Escrevo para boa parte, senão 70 por cento dos brasileiros que insistem em se tratar como animais. Há quase uma década nossa educação tem melhorado em âmbitos qualitativos, porém, até que ponto aproveitamos tal oportunidade? O que estamos fazendo com essa nossa nova realidade?
De uma simples manobra no trânsito não sinalizada, que põe em risco a segurança pessoal e dos outros às escadas rolantes com vão para duas pessoas, sempre bloqueadas para a passagem daqueles que tem um tempo mais escasso. Pessoas que ainda pedem “licença” aos outros esbarrando, ao invés de esperar que o pedido seja concedido.
Pequenas coisas mostram a evolução de um povo.
Até quando vamos esperar sentados sermos a nação do futuro, vivendo cada vez mais com as cicatrizes da era em que a educação era direito de poucos?
Falando especificamente de Natal, dos nossos políticos: até quando as pessoas serão partidárias e apoiarão a continuidade dos roubos e da falta de compromisso com a nossa cidade? Natal tem sucessivas quedas de energia, ruas esburacadas e um alto custo de vida. Nossos políticos têm ganhado com a nossa omissão. Falam sempre devagar por que as técnicas de comunicação passadas por seus pais ou padrinhos de eleitorado, os instruíram a falar assim para que o povo “sem instrução” entenda o “recado”, pensando assim que aquela lerdeza em forma verbal é carinho, afeto ou qualquer coisa, menos uma forma de manipular.
 A especulação imobiliária tornou praticamente impossível a saída de casa de qualquer jovem que queira estudar, trabalhar e morar só. Pagamos mais pelo nosso IPTU e não temos nada em troca e se você for assaltado na rua por falta de segurança ou emprego e qualificação para o assaltante, qualquer órgão público dirá que você provocou o assalto. Isso não é de hoje, fato. A problemática é: por que não encostamos na parede quem nos deve todas as explicações e medidas preventivas e efetivas para resolvermos isso?!

Dilma comprou 13 Ford Focus sedã, carros produzidos na Argentina para que o seu pessoal ande, e mais alguns Ford EDGE, um carro de mais de 100 reais, importado do Canadá para ela andar. A mesma presidente que aumentou o IPI, medida protecionista, para que você nem ninguém possa comprar mais um carro importado, já que os nossos são inseguros, mal equipados, fabricados e com valor de venda muitas vezes igual ao importado. A nossa indústria, que na verdade não é nossa, tem enviado remessas de lucro cada vez mais absurdas, o país se tornou uma fonte de sustentação para as matrizes, tirando Fiat, GM e outras do buraco vendendo aqui carros inseguros, que matam e que custam mais, muito mais que nos seus países de origem, é claro, sem a qualidade que é oferecida aos países de primeiro mundo.

Precisamos reverter esse quadro, ou faremos parte do grupo daqueles que chegaram perto, mas nunca, nunca foi algo realmente.


Exemplo clássico e BÁSICO:

HONDA CIVIC NOS ESTADOS UNIDOS: 14 MIL DÓLARES
HONDA CIVIC NO BRASIL (PRODUZIDO AQUI) 70 MIL REAIS.

Rafael Barroca

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