22 de jul. de 2012

HESHA "A ISCA"

Demorei a postar aqui o lançamento do clipe do Hesha para a música "A ISCA", mas, aqui está.
Primeiro trabalho que fiz em vídeo, atuando como diretor de fotografia em vídeo e direção, além de cinegrafista.
A edição foi realizada pelo próprio Hesha e sem mais, aqui está:


28 de fev. de 2012

Todas as mentiras




Quando você se depara com alguém que mente, qual a primeira coisa que você faz?
Bem, diga-me nos comentários se quiser. Posso compilar depois e transformar num post.
O que eu quero saber é se você reage instintivamente ou racionalmente? Dentro das duas perspectivas apresentadas existem tantas possíveis variantes que tenho até medo de adentrar no assunto. Por fim, o que eu quero indagar é se temos modos para lidar com os mentirosos compulsivos ou não.
Descobrindo o ser humano, percebi que há maneiras de mentir tão inteligentes, que, bem, impossível não serem falhas. Não por serem débeis, mas, por terem falhas como qualquer projeto. As mentiras bem planejadas, arquitetadas, já apresentam rachaduras antes de serem entoadas. Mentir não é para qualquer um, é para os fracos. Já fui fraco, todo mundo já mentiu, obviamente. Sentimos uma necessidade de mentir sempre que queremos “proteger” algo, alguém de nosso interesse. Mentir egoisticamente não é tão fácil de ser percebido como qualquer outra mentira boba. O egoísmo muitas vezes está, digamos incluso no processo do interesse em mentir.
Lido com mentirosos que nem sempre mentem verbalmente e este tipo de mentira, nos últimos tempos, passou também, a ser virtual.
Certamente não vou me indispor com ninguém ao escrever aqui que quem mente, quase sempre duvida da inteligência do receptor. Sim. Você pode ser taxado como “burro” ou “incapaz” de receber a verdade de alguém. Eu já fui, enfim, todos já fomos.
De todas as mentiras, a que mais repugno, por ser essa sim, digna de emissores “burros” é aquela cuja a temática sempre é enfadonha e recorrente do achismo. Na verdade, pessoas que acham, encontram, deveriam buscar, e não apenas ficar na dúvida (sou cruel).
Exemplo de burrice ao mentir clássicos:
“Eu não liguei por que “achava” que você estaria dormindo” – WHO THE FUCK não liga para alguém que conhece tais horários?!
Mas esse exemplo é leve. Não quero me estressar.
A verdade aqui é que os mentirosos compulsivos merecem algo especial, sempre!
Merecem o isolamento. Quem mente compulsivamente vive em algum mundo utópico, não merece um tratamento real, e sim, um tratamento fantasioso, daqueles em que pessoas ruins ou até mesmo boas, são isoladas em torres no alto de castelos e por lá permanecem até não fazerem mais parte da história. 

Pensando no possível vendo como surreal

Não há como passar por qualquer experiência, por mais simples que sejamos afetados de qualquer modo. Desde uma simples viagem ao transito corriqueiro, estejamos em um ônibus ou dirigindo. Quando pensamos em relações humanas então, podemos refletir ainda mais.
Quase impossível não pensar em como as pessoas não chegaram a um senso de coletividade necessário para que possamos viver sem que um terceiro nos atrapalhe de algum modo.
Não escrevo aqui nenhuma insatisfação pessoal, quero apenas propor uma breve reflexão sobre o quão precisamos evoluir para chegarmos ao primeiro passo.
 Escrevo para boa parte, senão 70 por cento dos brasileiros que insistem em se tratar como animais. Há quase uma década nossa educação tem melhorado em âmbitos qualitativos, porém, até que ponto aproveitamos tal oportunidade? O que estamos fazendo com essa nossa nova realidade?
De uma simples manobra no trânsito não sinalizada, que põe em risco a segurança pessoal e dos outros às escadas rolantes com vão para duas pessoas, sempre bloqueadas para a passagem daqueles que tem um tempo mais escasso. Pessoas que ainda pedem “licença” aos outros esbarrando, ao invés de esperar que o pedido seja concedido.
Pequenas coisas mostram a evolução de um povo.
Até quando vamos esperar sentados sermos a nação do futuro, vivendo cada vez mais com as cicatrizes da era em que a educação era direito de poucos?
Falando especificamente de Natal, dos nossos políticos: até quando as pessoas serão partidárias e apoiarão a continuidade dos roubos e da falta de compromisso com a nossa cidade? Natal tem sucessivas quedas de energia, ruas esburacadas e um alto custo de vida. Nossos políticos têm ganhado com a nossa omissão. Falam sempre devagar por que as técnicas de comunicação passadas por seus pais ou padrinhos de eleitorado, os instruíram a falar assim para que o povo “sem instrução” entenda o “recado”, pensando assim que aquela lerdeza em forma verbal é carinho, afeto ou qualquer coisa, menos uma forma de manipular.
 A especulação imobiliária tornou praticamente impossível a saída de casa de qualquer jovem que queira estudar, trabalhar e morar só. Pagamos mais pelo nosso IPTU e não temos nada em troca e se você for assaltado na rua por falta de segurança ou emprego e qualificação para o assaltante, qualquer órgão público dirá que você provocou o assalto. Isso não é de hoje, fato. A problemática é: por que não encostamos na parede quem nos deve todas as explicações e medidas preventivas e efetivas para resolvermos isso?!

Dilma comprou 13 Ford Focus sedã, carros produzidos na Argentina para que o seu pessoal ande, e mais alguns Ford EDGE, um carro de mais de 100 reais, importado do Canadá para ela andar. A mesma presidente que aumentou o IPI, medida protecionista, para que você nem ninguém possa comprar mais um carro importado, já que os nossos são inseguros, mal equipados, fabricados e com valor de venda muitas vezes igual ao importado. A nossa indústria, que na verdade não é nossa, tem enviado remessas de lucro cada vez mais absurdas, o país se tornou uma fonte de sustentação para as matrizes, tirando Fiat, GM e outras do buraco vendendo aqui carros inseguros, que matam e que custam mais, muito mais que nos seus países de origem, é claro, sem a qualidade que é oferecida aos países de primeiro mundo.

Precisamos reverter esse quadro, ou faremos parte do grupo daqueles que chegaram perto, mas nunca, nunca foi algo realmente.


Exemplo clássico e BÁSICO:

HONDA CIVIC NOS ESTADOS UNIDOS: 14 MIL DÓLARES
HONDA CIVIC NO BRASIL (PRODUZIDO AQUI) 70 MIL REAIS.

Rafael Barroca

26 de fev. de 2012

Carros em Buenos Aires

Buenos Aires não é uma cidade que fica na Europa, nem nos EUA, fica aqui pertinho, no país ao lado, mas, quando comparado ao Brasil, o mercado automotivo Argentino sempre contou com mais opções do que as oferecidas aos brasileiros (e ainda conta), mesmo sendo um mercado com menor volume de vendas que o nosso. Passei alguns dias do mês de janeiro deste ano em solo portenho e pude observar um pouco do que já foi oferecido por lá e também um pouco do que lhes é oferecido que ainda não chegou por aqui ou simplesmente nunca chegará.
Há muitos carros antigos rodando em Buenos Aires e a maioria está em péssimo estado de conservação, mas curiosamente, creio que há alguma inspeção veicular que os mantém emitindo menos fumaça, pois em raros casos cheguei a ver a marca registrada dos veículos antigos e/ou mal cuidados soltas no ar.
VÍ alguns veículos de marcas como Renault, Peugeot, Volkswagen e Ford que nunca chegamos a receber em nosso mercado (devido à restrição de importação durante os anos 70 e 80). Fora os antigos, temos atuais exemplares que ainda não chegaram por aqui e que foram descartados para o nosso país com a desculpa de que “são caros” demais. O engraçado nessa informação é que na Argentina, o valor da cotação informal do dólar era de 5 pesos para cada unidade da moeda americana e mesmo assim, os carros estão não somente disponíveis como mais baratos do que no Brasil.
Quanto ao número de opções e marcas, posso afirmar que é ligeiramente maior que o número atualmente disponível no Brasil. Além de Alfa Romeo, ainda podemos ver muitos carros da Seat (que recentemente deixou o mercado portenho), Alfa Romeo, Lexus (não mais vendidos por aqui), GM, Chrysler, Dodge e tantos outros que nem consegui contar ou ter uma ideia de um número aproximado.
Vou listar os que consegui fotografar aqui e contar algumas curiosidades. Começando pelo belo espanhol Seat Leon que mais parece um monovolume, mas, na verdade é um hatch médio feito na plataforma do atual Golf europeu (presente na Argentina sob importação somente na versão GTI) e que é menor do que pode aparentar nas fotos. Pude ver o novo Cruze hatchback, e honestamente, não achei nada demais, prefiro o sedã. Detalhe: o Cruze já é velho por lá, tendo chegado por lá ainda em 2009. O Chevrolet Aveo também é vendido na versão sedã. De projeto coreano, o modelo vendido por lá pode ser importado da Coréia do Sul ou ainda do México, infelizmente não consegui apurar sua origem. Ainda da Chevrolet, porém fotografado em sua versão anterior à atual, há o Spark que é quase um mini monovolume e que além de bonito, faria uma bela carreira por aqui, como faz no país vizinho. Obs: Notem a semelhança com o Chery QQ.Durante muitos anos, a GM distribuía o nosso Celta como Suzuki Fun até a sua última reestilização, no ano passado. Curioso não?!
O controverso Renault Mégane hatch de segunda geração chegou por lá importado da França e também nunca chegou ao nosso país. Particularmente eu achei o carro muito bonito. Há outros carros da Renault que não fotografei (mas vi) que nunca chegaram por aqui, como o Safrane que um dia já foi o sedã top de linha da marca, o Renault 9, projeto que originou o nosso Corcel I e outros como o Renault 18 nas variações sedã, coupé e hatch, além do Mégane I coupé e cabriolet. Consegui pegar um que não temos atualmente, o projeto coreano da Samsung, o SUV médio Koleos é mais um Renault que possivelmente nunca veremos em terras tupiniquins.
Curiosidade sobre os ônibus que fazem o transporte público de BsAs: boa parte são da Agrale e tem piso baixo. Além de confortáveis, os “Omnibus”, como são chamados pelos argentinos, são mais silenciosos e honestos na proposta de transporte, começando pelo preço da passagem que é de 1,10 – 1,25 pesos, aproximadamente 45 – 55 centavos de Real.
Quando o assunto é Volkswagen, temos uns poucos modelos que não conhecemos ou que conhecemos, mas que tem outro nome. Começando pelo sedã Polo, aquele mesmo que chegou por aqui em 1997, não chega a ser uma novidade, mas, quando deixou de ser distribuído no Brasil, o modelo ganhou um discreto face lift que o fez ganhar mais alguns anos de sobrevida. A nossa Parati ganhou o nome de Gol Country no país de Carlos Gardel assim como a Space Fox (fabricada por lá ainda, até a mudança de sua unidade fabril para o nosso país, para ceder espaço para a produção da Amarok), se chama Suran. Sendo exatamente o mesmo carro. Vi ainda um carro que parece ser maior que o nosso Passat da das décadas de 70 e 80, o Volkswagen T1500 (nosso Dodge Polara), que foi produzido nas terras de Nestor e Cristina até 1988, devido à aquisição da Chrysler por lá pela Alemã. A variante station wagon era chamada de rural.
Da Peugeot, vi ainda os sedãs 504 e 505 e o belo e verdadeiro Peugeot 207, francês. O carro é bem maior que a nossa versão maquiada. Vi ainda o lançamento 308, mas não consegui um click sequer. Fiquei devendo legal.

Fiat, este capítulo é interessante. Vi muitos carros da Fiat que nunca chegamos a ver no nosso mercado. Começo pelo Uno europeu. Bem, há uma diferença entre as versões sul americanas e europeia. Pela foto pode-se notar que a tal diferença começa pela curvatura da frente, do porta-malas e pelo corte do capô, que no Brasil foi feito na lateral para a acomodação do estepe no compartimento do motor. Este Uno parece bastante com o Fiat Tipo e essa versão da foto foi apresentada na Europa em 1989. O refinamento nunca chegou ao nosso país. Detalhe: este Uno chegou a oferecer Air Bag para motorista como opcional. O Fiat Duna (nosso Prêmio) também foi bem popular na país das “medialunas” (espécie de croissant sem recheio e doce por fora), e foi produzido por lá até o ano de 1999, sendo substituído pelo então lançamento recente, Siena.
Houve ainda um sedã médio na Argentina, o Fiat Regatta, derivado do hatch médio Ritmo. O sedã foi equivalente ao Tempra nos anos 80 e poderia ter sido fabricado por aqui. Ainda vi um Fiat Panda, que não sei se chegou a ser vendido oficialmente ou se estava por lá através de importação independente.
Da Toyota, vi o Yaris, um hatch compacto lindo e que parece ter sido o “muso” da Opel para a atual geração do Corsa europeu. Vi ainda vários Corollas, de todas as versões e gerações possíveis que infelizmente não consegui fotografar. Buenos Aires não é mais uma cidade tão segura assim para que se possa andar a todo tempo com uma câmera, todos orientam para um cuidado quase obsessivo com qualquer coisa que fique à mostra para os outros, por isso a restrição de fotos.
Da Hyundai, além de carros bem antigos, o que mais me chamou a atenção foi a presença do i10 que é um hatch compacto, equivalente ao Kia Picanto, que ainda não tem planos de ser comercializado por aqui, e da H1 (que chegou a ser comercializada por aqui no inicio dos anos ’00), uma multivan urbana usada por lá para transporte de executivos.
Já que falei de carros, vou dizer os preços dos combustíveis que vi por lá. Em média, paga-se 5,5 pesos, que equivale a uns R$2,25 pelo litro da “nafta” (gasolina) e acreditem: 1,05 pesos (45 CENTAVOS DE REAL!) pelo metro cúbico do GNV. Não lembro o valor exato cobrado pelo litro do diesel, mas creio que não excedia os 4 pesos, que deve ser algo inferior a R$1,80.
Vale lembrar que todos os carros distribuídos e/ou fabricados na Argentina geralmente tem um motor movido a diesel como opção.

Links das fotos: 

Segundo Teaser de "A Isca" do Hesha.

As cenas à seguir foram capturadas no primeiro dia de filmagem. Este é o meu primeiro trabalho como diretor de vídeo e fotografia.

Confiram!

9 de jan. de 2012

TEASER DO PRIMEIRO CLIPE DO HESHA "A ISCA"

"A ISCA" já tá disponível para audição no soundcloud.com/hesha mas, enquanto finalizamos o vídeo, aqui já tem uma mostra do que se poderá ser visto logo mais.

Este é o primeiro videoclipe que produzo e dirijo. Espero que gostem!

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